quarta-feira, 3 de agosto de 2016 08:59
6 dicas para aliviar o reajuste dos preços dos remédios
Buscar alternativas para economizar é a orientação de especialistas
Pela primeira nos últimos dez anos, o governo aprovou reajuste dos preços dos remédios acima da inflação. O índice máximo de 12,5% já está em vigor, por isso, segundo especialistas, o momento é de buscar alternativas para economizar, principalmente quando se trata de medicamentos de uso contínuo ou alto custo.
Pesquisa da Multifarmas revela que a compra pela internet gera uma economia média de 47%, podendo chegar a 90%. “O público de maior idade é quem mais sofre com as oscilações, porque as compras são mais frequentes, e as redes alteram os preços conforme a demanda”, afirma David Almeida.
Segundo o gestor da plataforma que monitora e compara preços de 30 farmácias, o período entre o 1º e o 17º dia do mês é quando o preço das drogarias é mais alto, decorrente do maior poder aquisitivo da população e da grande oferta de produtos. “Após esse período constatamos uma redução média de 27% nos preços”, diz.
Por isso a orientação é sempre comparar preços, mesmo que o ímpeto seja de comprar os remédios no momento da saída do médico ou do hospital. “Hoje existem quatro redes que entregam em, no máximo, quatro horas e isso atende tranquilamente esse tipo de necessidade”, pontua.
Confira outras formas de economizar na compra:
1 – Descontos oferecidos por planos de saúde
Muitas operadoras passaram a oferecem a seus clientes descontos de 15% a 70% na compra de determinados remédios em estabelecimentos específicos. Amil, Bradesco, Golden Cross, Intermédica, Porto Seguro, SulAmérica Saúde e Unimed são algumas delas. Para usufruir do benefício, basta apresentar o cartão no balcão da farmácia.
2 – Programas de fidelização dos laboratórios
Funciona assim: você se inscreve pelo site no programa do laboratório que produz o seu medicamento _ a maioria de uso contínuo _, não paga nada por isso e apresenta o cartão nas farmácias para receber o desconto, que pode chegar a até 70%, o que equivale, em alguns casos, aos preços das versões genéricas. Abbott, Aché, Bayer, Boehringer Ingelheim, Mantecorp, Novartis e Sanofi-Aventis são os principais.
3 – Sites que comparam preços
Clique Farma, Consulta Remédios, Multifarmas e Remédio Barato são especializados em comparar preços entre redes de farmácias. Alguns usam geolocalização para saber onde o cliente está para oferecer o produto pesquisado em locais próximos a ele. Outros, para comparar exatamente o mesmo produto, usam o código de barras em vez do nome do medicamento.
4 – Genéricos
Muitos médicos, por hábito ou preferência, prescrevem remédios de marca, também chamados de referência. Vale saber que, quando o prazo de patente expira, outros laboratórios podem produzir cópias idênticas, com a mesma composição química, os chamados genéricos, que são em média 57% mais econômicos, segundo pesquisa do Procon.
5 – Programa Farmácia Popular
Criado em 2004 pelo Ministério da Saúde, o Programa Farmácia Popular do Brasil vende 112 tipos de remédio com descontos de até 90%, como analgésico, anti-inflamatório, anti-hipertensivo, agentes imunossupressores, antifúngico e antibiótico, entre outros, além de preservativos masculinos, em pontos de venda da rede. Em farmácias identificadas com um cartaz “Aqui Tem Farmácia Popular”, são subsidiados medicamentos para o tratamento de asma, diabetes, dislipidemia, doença de Parkinson, glaucoma, hipertensão, osteoporose, rinite, além de contraceptivos e fraldas geriátricas. Para retirá-los, é preciso apresentar documento de identidade com foto, CPF e receita médica (emitida por um médico do SUS, particular ou de convênio) dentro do prazo de validade de 120 dias.
6 – Medicamentos distribuídos gratuitamente
O Sistema Único de Saúde (SUS) tem uma lista de 840 medicamentos que são fornecidos gratuitamente ao cidadão de duas formas, de acordo com gravidade da enfermidade: remédios básicos, como antibióticos e anti-inflamatórios, são retirados nas Unidades Básicas de Saúde; já os de alto custo são oferecidos a pessoas com doenças crônicas ou em tratamento de câncer, hemofilia e problemas graves de rins e pulmões, por exemplo.
Reprodução:
MOVIMENTO REAL.IDADE
Data
da Publicação: 02/05/2016
Link:
http://movimentorealidade.org/dinheiro/6-dicas-para-aliviar-o-reajuste-dos-precos-dos-remedios
Autor: Futura
Fonte: MOVIMENTO REAL.IDADE