quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018 14:10
Síntese de 2017 e Perspectivas em 2018
O ano de 2017 foi muito bom em relação aos investimentos. O cenário global foi extremamente benigno, marcado pela melhora nas condições financeiras globais. Essa melhora deve-se ao crescimento robusto das principais economias desenvolvidas e pela continuidade do alto crescimento da China. Esses pontos positivos proporcionaram ao Brasil a realização de avanços importantes, no âmbito fiscal, com a diminuição de 10,7% das despesas discricionárias, e monetário, com a reformulação da taxa de juros de longo prazo (TJLP) para taxas mais condizentes com as taxas de mercado. Ainda sobre política monetária, a surpresa com baixa inflação permitiu que o Banco Central reduzisse a taxa de juros em 6% (de 13% para 7%). Depois de 2 anos de recessão, a economia brasileira voltou a registrar expansão e deverá encerrar o ano com alta de 0,9%.
Esse ciclo de recuperação da atividade com política monetária em território expansionista deverá ser mantido em 2018. O alívio no balanço das famílias e empresas, decorrente do ciclo de corte de juros em curso, fortalecerá o quadro de consumo e investimento, se tornando os principais propulsores do PIB, que deverá acelerar para 2,7%. A inflação, por sua vez, subirá de 2,7% (2017) para 3,9% (2018). Nesse cenário, o mercado financeiro acredita que o Copom implemente mais dois cortes de 0,25% nas duas primeiras reuniões do ano, levando a Selic para 6,5% a.a, deixando-a nesse nível para o restante do ano.
Resultado Futura
A Futura encerrou 2017 com 10,46% de retorno, muito acima da meta atuarial que subiu 5,21%. Para explicar esse bom resultado sobre a meta, temos dois fatores importantes. O principal deles é o descasamento entre o IGP-DI, que a meta atuarial é atrelada e o IPCA, ao qual são atreladas as NTN-B´s (títulos públicos que pagam inflação mais um prêmio), que representam 80% dos segmentos. Enquanto o IGP-DI apresentou uma deflação de -0,42%, o IPCA encerrou 2017 em 2,95%. Outro fator que contribuiu para o bom desempenho foi o segmento de renda variável, composto exclusivamente de ações da Cosan Logísticas, que encerraram o ano com alta de 93,15%. Porém, o segmento representava no início do ano, apenas 1% do total dos recursos, terminando o ano próximo de 2% devido a forte valorização. O ano só não foi melhor pois o segmento de investimentos estruturados, composto exclusivamente por um fundo imobiliário, encerrou 2017 com alta de 6,09%.
Elaboramos um gráfico comparando a rentabilidade da Futura com a inflação (IPCA), Poupança, CDI e a Meta Atuarial, de agosto de 2011 a dezembro de 2017.
Podemos observar por meio do gráfico que a rentabilidade da Futura, no período mencionado, ficou acima da inflação (IPCA) e da Poupança, ficando atrás apenas do CDI e da Meta Atuarial.
Segue também uma tabela com o histórico dos principais índices de renda fixa, renda variável e de preços:
Para saber mais sobre o resultado dos investimentos acesse o site https://www.portalprev.com.br/PSM/futura/default.htm ou pelo e-mail atendimento.futura@cosan.com.
Autor: Futura
Fonte: Futura