quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018  14:11

Terceira idade sofre mais com a inflação


Terceira idade sofre mais com a inflação

O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3I), que mede a inflação em famílias compostas majoritariamente por pessoas com mais de 60 anos, encerrou o ano passado com alta de 3,80%. Embora tenha sido quase a metade da taxa do ano anterior (6,07%), o resultado ficou bastante acima do IPC-Br de 2017, que mede a inflação geral e ficou em 3,23% no ano passado.

A inflação do idoso foi pressionada por preços como os dos planos de saúde e das tarifas de energia elétrica. A tendência é que a terceira idade continue sendo mais impactada que o restante da população, na medida em que tanto a saúde quanto a energia deverão ter seus custos elevados acima da média, afirma André Braz, economista da FGV.

Considerando apenas o quarto trimestre de 2017, o indicador acumulou alta de preços de 1,18%, taxa superior ao 0,68% do terceiro trimestre do ano. O comportamento foi seguido por três das oito classes de despesas que compõem o índice.

Os alimentos passaram de uma deflação (queda de preços) de 2,19% no terceiro trimestre para uma inflação de 0,45%, principalmente por causa das hortaliças e legumes, que passaram de uma deflação de 16,26% para uma inflação de 7,60%.

Outras classes de despesas que contribuíram para a alta do IPC-3i no período foram saúde e cuidados pessoais (de 1,21% para 1,47%) e habitação (de 1,08% para 1,21%).

Cinco grupos tiveram queda na taxa do terceiro para o quarto trimestre de 2017: transportes (de 3,14% para 2,51%), vestuário (de 0,62% para -0,07%), educação, leitura e recreação (de 1,42% para 1,11%), comunicação (de 0,40% para 0,20%) e despesas diversas (de 0,74% para 0,65%).

http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2018-01/inflacao-para-terceira-idade-fecha-2017-em-38-acumulado-em-2016-foi-de-607

Autor: Futura

Fonte: Futura