quarta-feira, 20 de junho de 2018  11:19

Cenário Econômico


Cenário Econômico

Os meses de março e abril foram marcados por intensas discussões geopolíticas, tendo como ponto principal a decisão dos EUA indicando uma lista de mais de 100 produtos chineses que sofrerão taxação nas importações e, consequentemente, a China respondendo da mesma forma.

Como principal destaque nos mercados, diferentemente dos últimos anos, a forte alta do dólar americano foi protagonista e ganhou destaque em relação às demais moedas do mundo, em função do aumento da percepção de risco.

O Brasil voltou a apresentar indicadores de uma economia ainda arrefecida, aonde as expectativas de crescimento do PIB de 2018 foram reduzidas para 2,7% ante 3% esperado no início do ano. Já o IPCA voltou a surpreender para baixo em relação às expectativas, apresentando alta de 0,09% em março e 0,22% em abril, contra 0,12% e 0,31% esperado pelo mercado.

Os índices de renda fixa, de forma geral, apresentaram rentabilidades abaixo do CDI, dado o aumento da percepção de risco citada acima. Por outro lado, os índices de renda variável obtiveram ganhos acima do CDI, com entrada de capital estrangeiro e manutenção da alocação no segmento do investidor institucional local. O dólar foi a maior rentabilidade do mês de abril, subindo 4,73%.

 

Resultado Futura

 

Os meses de março e abril foram opostos ao que vínhamos acompanhando desde 2017, aonde o resultado nominalmente no ano não era bom, porém a meta atuarial dos meses apresentou um ótimo desempenho. Em março e abril deste ano, o resultado nominal foi satisfatório, mas a meta atuarial não apresentou bons resultados.

A Futura obteve retorno de 0,76% em março e 0,88% em abril, acima do CDI (0,53% e 0,52%), mas abaixo da meta atuarial (1,03% e 1,41%, respectivamente). Falando entre os segmentos, na renda fixa, a carteira com títulos públicos que são marcados na curva (mantidos até o vencimento), e que representa aproximadamente 80% do segmento, apresentou bons ganhos nominalmente, mas ficou abaixo da meta atuarial devido ao descasamento entre o IPCA (que rentabilizam os títulos públicos) e o IGP-DI (que a meta atuarial é atrelada).

Os outros 20%, que possuem investimentos pós-fixados, apresentaram retornos bem próximos ao CDI. O de renda variável composto exclusivamente de ações da COSAN LOGÍSTICA apresentou queda de 0,89% em março, mas em abril voltou a subir forte (8,46%). Já o fundo imobiliário (investimentos estruturados) obteve bons ganhos tanto em março (1,07%) quanto em abril (1,95%).

Elaboramos um gráfico comparando a rentabilidade da Futura com a inflação (IPCA), Poupança, CDI e a Meta Atuarial, de agosto de 2011 a Abril de 2018.

 

 

 

Podemos observar através do gráfico que a rentabilidade da Futura, no período mencionado, ficou acima da inflação (IPCA) e da Poupança, ficando atrás apenas do CDI e da Meta Atuarial.

 

Segue também uma tabela com o histórico dos principais índices de renda fixa, renda variável e de preços:

Para saber mais sobre o resultado dos investimentos acesse o site  https://www.portalprev.com.br/PSM/futura/default.htm ou pelo e-mail atendimento.futura@cosan.com.

Autor: Futura

Fonte: Futura