segunda-feira, 15 de julho de 2024 11:00
O céu mais colorido
Alguns fenômenos inusitados foram vistos nos céus em várias partes do mundo último mês. A Aurora Boreal, que forma um espetáculo de luzes dançantes, foi vista em diversos países onde não é comum ocorrer, como Itália e Alemanha. Poucos dias depois, um meteoro iluminou o céu de Portugal e da Espanha, gerando espanto, encantamento e muitos vídeos que viralizaram na internet.
Enquanto a atmosfera se coloria, o tom que predominou nos mercados internacional e brasileiro foi o vermelho. Com discurso mais duro do Banco Central dos Estados Unidos (FED) contra a inflação e a mudança da meta fiscal do governo brasileiro, as reações das bolsas dos dois países foram negativas.
Por isso, o mês de abril foi positivo, mas levemente abaixo da meta atuarial do Plano da Futura.
Perfil | Abril/2024 | Últimos 3 anos | Últimos 5 anos |
Futura | 0,79% | 43,16% | 86,14% |
Meta Atuarial | 0,81% | 43,17% | 127,70% |
Não é só o meteoro que caiu
A explicação dos astrônomos para o meteoro que cruzou Portugal e Espanha é que uma rocha se desprendeu de um cometa, entrando na atmosfera a uma velocidade de 161 mil quilômetros por hora, cerca de 13 vezes mais rápido que o caça mais veloz do mundo. Por outro lado, o que parece caminhar devagar é a queda dos juros nos Estados Unidos, que podem ocorrer apenas após as eleições presidenciais no país, em novembro deste ano. Com isso, o desempenho das bolsas americanas foi negativo (S&P 500: -4,1%; Nasdaq 100: -4,4%; Dow Jones: - 4,9%).
Já na União Europeia, o cenário é mais animador. O índice de preços ao produtor (IPP) teve queda de 0,9% em fevereiro, com maior redução nos custos de energia, o que refletiu nos índices de preços ao consumidor. Com a inflação desacelerando, espera-se o início dos cortes de juros pelo Banco Central Europeu em breve.
No Brasil, tudo vermelho
A aurora boreal é um dos fenômenos mais intrigantes da natureza e ocorre quando partículas do sol colidem com a atmosfera da Terra, gerando um espetáculo de luzes verde, rosa, vermelho e roxa. No último mês, por causa de grandes explosões solares, a aurora pôde ser vista em vários países. Já no Brasil, onde não pudemos contemplar o céu colorido, tivemos a predominância de uma única cor nos mercados de renda variável: o vermelho.
As notícias até começaram positivas, com a apresentação dos dados de arrecadação tributária e dos índices de inflação de março, além do aumento de investimentos diretos no país.
No entanto, a mudança da meta fiscal para 0% em 2025, com tolerância de 0,25%, fez a curva de juros se deslocar de forma intensa para cima, refletindo o pessimismo com a política fiscal e com as incertezas externas. Por isso, a bolsa brasileira caiu 1,70% e nossa moeda, o real, também desvalorizou, com o dólar subindo 3,51%.
Tudo colorido na Futura
Se a aurora boreal e o meteoro abalaram os céus pelo mundo, o cenário internacional e doméstico também tem estremecido o mercado nesse início de 2024. No ano, as incertezas do cenário externo e interno impactaram a curva de juros futura, a bolsa brasileira e nossa moeda, como mencionado acima. Mas sempre é bom ressaltar que, ao final, os fundamentos (macro e micro) continuam sendo o norte de atuação dos gestores da Futura e a maior parte das alocações permanece em NTNBs marcadas na curva. Isso garante uma solidez na trajetória de longo prazo dos investimentos, com rendimento acima da média do mercado.
Veja no link abaixo com mais detalhes sobre o resultado dos investimentos da Futura:
Relatórios e Monitoramentos – Futura
Autor: Futura
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