terça-feira, 5 de novembro de 2024 10:36
Com o mês de setembro, tem início a primavera no Brasil e nos demais países do Hemisfério Sul. Em latim, o significado de “primavera” é boa estação. E não à toa. Com as ruas mais coloridas, a sensação de otimismo permeia as cidades, deixando para trás o clima mais desanimador do inverno.
Para o Plano da Futura esse otimismo teve início já em agosto, com as rentabilidades positivas e que superaram seu respectivo benchmark:
Perfil | Agosto/2024 | Últimos 5 anos |
Futura | 0,76% | 85,64% |
Quando o outono chegar...
Enquanto por aqui celebramos as cores primaveris, nos Estados Unidos setembro marca a chegada do outono, uma estação mais melancólica, que precede o inverno. E, nos últimos meses, não é apenas a chegada do frio que tem causado temor por lá. No começo de agosto, havia uma apreensão do mercado para um cenário de recessão econômica, que somada aos resultados decepcionantes de empresas de IA, impactaram negativamente as bolsas.
No entanto, esse pessimismo foi perdendo força, principalmente com a divulgação do PIB do segundo trimestre, que chegou a 3% (taxa anual). A possível aproximação do corte de juros também deu fôlego para as bolsas norte-americanas, que terminaram o mês no positivo (S&P 500: 2,28%; Nasdaq 100: 1,17%; Dow Jones: 1,83%).
Equinócio da Primavera
No primeiro dia da primavera, assim como no início do outono, o dia e a noite têm a mesma duração e os hemisférios norte e sul recebem a mesma quantidade de sol.
Esse equilíbrio também pôde ser visto nos últimos números da União Europeia. A taxa de desemprego se manteve em 6% pelo quinto mês consecutivo. A inflação da Zona do Euro, de 2,6% em julho, também ficou dentro esperado e as projeções de queda aumentam a possibilidade de novos cortes de juros.
Sinal amarelo
No Brasil, há muitas flores nativas, como o ipê-amarelo, que costuma florescer entre o final de julho e setembro, coincidindo com o início da primavera. No mercado interno, o sinal amarelo por aqui acendeu em relação à inflação. O IPCA de julho foi de 0,38%, representando um aumento em relação ao mês anterior, devido, principalmente, à elevação do preço da gasolina e das passagens aéreas. Prevendo a pressão inflacionária nos próximos meses, o mercado aposta em um aumento da taxa Selic para algo em torno de 12% ao ano para o fim de 2025. Em relação aos principais índices de mercado, no mês de agosto, destacam-se o CDI, com avanço de 0,87%, o IFIX, com 0,86%, e o IBOVESPA, com 6,54%.
Lembrando que a carteira de investimentos do Plano da Futura é composta por aproximadamente 88% em títulos públicos que pagam inflação mais um prêmio, com taxas atrativas e na modalidade “mantidas até o vencimento” e 12% investido em títulos públicos atrelados à taxa Selic para a parcela caixa. Esses títulos foram adquiridos no processo de imunização da carteira, visando casar o fluxo de pagamento de cupons e vencimento dos títulos com os compromissos de pagamentos da Futura. Essa estratégia permite que a carteira não sofra com as oscilações de mercado provocado pela flutuação da curva de juros.
Time Futura
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Fonte: Relatório Consultoria Aditus