quinta-feira, 12 de dezembro de 2024  08:50

Fim de ano, novas perspectivas




Em cada parte do mundo, tradições diferentes guiam as famílias para passar a virada de ano. Enquanto na Índia é comum atear fogo a um boneco de um homem velho, abrindo espaço para o novo, na Espanha é costume comer 12 uvas, simbolizando a passagem do tempo. No Brasil, pegamos dos franceses o hábito de estourar um espumante, enquanto pulamos sete ondas e soltamos fogos de artifício. Independentemente das tradições, é um momento de esperança de que tudo melhore no próximo ciclo.

Para o mercado financeiro, é comum fazer um balanço dos últimos 12 meses e projeções para o futuro. Nos Estados Unidos, aguarda-se a definição do tamanho do corte dos juros; na Europa, há a expectativa pelo comportamento da inflação, que pode subir; e no Brasil, espera-se as medidas efetivas do governo para cortar os gastos.

No mês de outubro o Plano da Futura trouxe rentabilidades positivas e acima do seu benchmark, conforme descrito na tabela abaixo:

Perfil Outubro/2024 Últimos 5 anos
Futura1,05% 87,93%

 A bola vai cair

No réveillon de 1907 para 1908, Adolph Ochs, dono do famoso jornal The New York Times, criou a tradição de colocar uma bola gigante no alto de um prédio, na avenida Times Square, para que, à meia-noite, descesse cerca de 43 metros em 60 segundos por um mastro. Desde então, milhões de pessoas acompanham esse momento ao vivo e, mais recentemente, pela TV e pela Internet.

Enquanto esse evento não chega, o mercado norte-americano espera por outra queda: a da taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para o intervalo de 4,5% a 4,75% ao ano. Esse corte discreto se dá por dados positivos no mercado de trabalho e por uma aparente estabilização da inflação, que teve alta de 0,2% pelo terceiro mês consecutivo, em outubro. A expectativa pelas eleições presidenciais e as incertezas fiscais do novo governo fizeram com que as Bolsas norte-americanas ficassem no negativo (S&P 500: -0,99%; Nasdaq 100: -0,85%; Dow Jones: -1,34%).

Xô, inflação

Cada país da Europa tem sua tradição de ano-novo. Enquanto na Dinamarca se quebra pratos velhos, os gregos penduram uma cebola do lado de fora da porta, simbolizando a fertilidade – já que as cebolas possuem a capacidade de brotar por conta própria. 

O que gregos, dinamarqueses e europeus de forma geral não querem que brote mais é a inflação – que foi de 1,7% no acumulado anual em setembro e cerca de 2% em outubro. As projeções apontam para uma inflação mais elevada nos próximos meses devido aos aumentos salariais e, por isso, o Banco Central Europeu optou novamente por reduzir sua taxa de juros em apenas 0,25%.

10, 9, 8...

No Brasil, a contagem regressiva já começou, e os fogos que iluminam a Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, já estão sendo preparados. Uma das maiores celebrações de réveillon do mundo, a festa costuma atrair cerca de dois milhões de pessoas às areias cariocas.

Se a festa aquece a alma do brasileiro, as mudanças climáticas têm afetado o dia a dia da população e até mesmo os preços. O IPCA de setembro foi de 0,44%, impactado, em grande parte, pela seca prolongada, que fez com que o preço da energia elétrica residencial, da carne bovina, da laranja e do feijão aumentasse. A pressão inflacionária pode causar aumento dos juros – o relatório Focus manteve a previsão da taxa Selic em 11,75% até o fim do ano. O mercado aguarda os efeitos do plano de cortes de gastos do governo para reverter ou não essa tendência. 

Em relação aos principais índices de mercado, no mês de outubro, destacam-se o CDI, com 0,93%; o IFIX, com -3,06%; e o Ibovespa, com -1,60%.

Até 2025

Quando olhamos para 2024, podemos dizer que foi um ano com muitos desafios, principalmente com a inflação ameaçando voltar e as dúvidas sobre a eficácia das medidas fiscais do governo brasileiro.  

Mesmo assim, nós, da Futura, seguimos firmes no nosso propósito de fazer seu dinheiro valer mais. Para 2025, queremos continuar a atravessar os mais diversos cenários ao seu lado, fazendo com que seu dinheiro tenha ótima rentabilidade.

Feliz ano novo e até 2025!

Time Futura

Plano Futura

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Fonte: Relatório Consultoria Aditus