segunda-feira, 26 de junho de 2017 15:11
Prezado Participante,
Apresentamos no informe deste mês esclarecimentos sobre a rentabilidade da carteira de investimentos da SantanderPrevi de Maio de 2017.
Dos comentários econômicos:
Os acontecimentos políticos recentes aumentaram as incertezas sobre o andamento da agenda de reformas econômicas, em especial a trabalhista e a previdenciária. A continuidade do andamento destas reformas é fundamental para a melhora da percepção dos investidores com relação as contas públicas e ao risco país.
Por outro lado, as contas externas encontram-se em uma situação muito favorável, dado que o déficit em conta corrente está ao redor 1% do PIB. Essa situação mais favorável no balanço de pagamentos contribui para limitar os possíveis impactos de turbulências políticas sobre a nossa taxa de câmbio. Por fim, a taxa de inflação atual já se encontra abaixo do centro da meta o que deve permitir que o Banco Central continue reduzindo os juros ao longo deste ano.
O Santander Asset Management reduziu as projeções para o PIB em 2017, de + 1,0% para + 0,5%, e para 2018, de + 3,0% para + 2,0%. Para 2017, espera-se uma alta de 3,5% no IPCA (bem abaixo do centro da meta de 4,5%) e para 2018 projetamos inflação de 4,25% (também abaixo do centro da meta). Dada a conjuntura atual e o aumento das incertezas com relação ao andamento das reformas, esperamos que o ciclo de redução das taxas de juros se encerre com a taxa Selic alcançando 8,5%.
Perfil Conservador
No mês de Maio a carteira do fundo foi composta por aproximadamente 29% de ativos de crédito privado, distribuída majoritariamente entre CDBs, Letras Financeiras, FIDC, DPGE e Debêntures. A estratégia é manter a alocação em crédito privado neste patamar. Este perfil, por aplicar os recursos majoritariamente em ativos pós-fixado tem baixa volatilidade de mercado. A rentabilidade deste perfil em Maio foi de 0,65% e.
Perfil Moderado Sem Ações
O fundo MSA encerrou o mês de Maio de 2017 com uma rentabilidade de 0,65%. No mês de Maio a carteira era composta por 10% de ativos indexados a inflação (IMA-B) e o restante em ativos indexados a taxa CDI/SELIC. O percentual de ativos financeiros de crédito privado é de 23% do patrimônio.
A primeira quinzena do mês de maio foi marcada por um bom momento dos mercados brasileiros Impulsionados pela expectativa de aprovação das reformas de ajuste fiscal, pela melhora dos indicadores de inflação e pela permanência do interesse dos investidores globais pelos mercados emergentes, os preços dos ativos atingiram seu melhor patamar no ano. Porém uma nova turbulência política trouxe muita volatilidade aos mercados e fez com que os investidores passassem a questionar o andamento e a aprovação dessas reformas, tanto a trabalhista quanto a da previdência. Com isto os preços dos ativos brasileiros sofreram consideravelmente, devolvendo parte relevante dos ganhos obtidos ao longo do ano.
Perfil Moderado Com Ações
O fundo MCA encerrou o mês de Maio de 2017 com uma rentabilidade de - 0,32%. No mês de Maio a carteira era composta por 8% de ativos indexados a inflação (IMA-B), 72% indexados a taxa SELIC e 20% em renda variável. O percentual de ativos financeiros de crédito privado é de 20% do patrimônio. A rentabilidade menor este mês decorre principalmente da parcela investida na renda variável cuja rentabilidade foi de - 3,66% decorrente de uma nova turbulência política.
Perfil Agressivo
O fundo Agressivo encerrou o mês de Maio de 2017 com uma rentabilidade de -0,81%. No mês de Maio a carteira era composta por 7% de ativos indexados a inflação (IMA-B), 63% indexados a taxa SELIC e 30% em renda variável. O percentual de ativos financeiros de crédito privado é de 18% do patrimônio. A rentabilidade menor este mês decorre principalmente da parcela investida na renda variável cuja rentabilidade foi de - 3,66% decorrente de uma nova turbulência política.
SANTANDERPREVI
Autor: SantanderPrevi
Fonte: SantanderPrevi