sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018 07:18
Prezado Participante,
Apresentamos no informe deste mês esclarecimentos sobre a rentabilidade da carteira de investimentos da SantanderPrevi em 2017.
Dos comentários econômicos:
A economia brasileira terminou 2017 de forma positiva, a recuperação da atividade econômica se consolidou, a inflação surpreendeu para baixo, a balança comercial registrou seu melhor resultado desde 1989 e o Banco Central cortou a taxa básica de juros para seu menor patamar na história. Dessa forma, a despeito do elevado grau de incerteza advindo do cenário político, a economia brasileira inicia o ano de 2018 com fundamentos mais sólidos. A SAM projeta um crescimento do PIB de 1,0% em 2017 e 3,3% em 2018.
Apesar da recuperação da atividade econômica, a ociosidade ainda presente na economia permitirá que a inflação permaneça abaixo de 4% em 2018. Em dezembro, o Banco Central cortou a taxa Selic em 0,50 ponto percentual, de 7,50% para 7,00%, o menor patamar da história. O cenário mais otimista para a inflação ao longo do ano deve permitir que o Banco Central reduza a taxa SELIC até 6,50%, mantendo estável nesse patamar até o final de 2018.
Os dados fiscais de curto prazo indicam a recuperação da arrecadação e um amplo trabalho de racionalização e controle de gastos públicos. O cenário fiscal de longo prazo continua bastante desafiador e o governo segue trabalhando para aprovar a reforma da previdência em fevereiro, reforma essencial para o controle dos gastos e, consequentemente, para sustentabilidade da dívida pública brasileira.
Em relação à economia global, esperamos para 2018 a manutenção do ambiente observado em 2017, onde vimos uma recuperação gradual e consistente das economias desenvolvidas sem que isto gerasse fortes pressões inflacionárias. Desta forma, espera-se que seguirá elevado o interesse dos investidores globais por ativos de países emergentes como o Brasil.
Perfil Conservador
Em Dezembro, a carteira do fundo foi composta por aproximadamente 25% de ativos de crédito privado, distribuída majoritariamente entre CDBs, Letras Financeiras, FIDC, DPGE e Debêntures. A estratégia é manter a alocação em crédito privado neste patamar. Este perfil, por aplicar os recursos majoritariamente em ativos pós-fixado tem baixa volatilidade. A rentabilidade deste perfil em 2017 foi de 10,31%.
Perfil Moderado Sem Ações
O fundo MSA encerrou o ano de 2017 com uma rentabilidade de 10,56%. Em Dezembro, a carteira era composta aproximadamente por 10% de ativos indexados a inflação (IMA-B) e o restante em ativos indexados a taxa CDI/SELIC. O percentual de ativos financeiros de crédito privado é de 17% do patrimônio.
Perfil Moderado Com Ações
O fundo MCA encerrou 2017 com uma rentabilidade de 13,77%. Em Dezembro, a carteira era composta por aproximadamente 8% de ativos indexados a inflação (IMA-B), 72% indexados a taxa SELIC e 20% em renda variável. O percentual de ativos financeiros de crédito privado é de 14% do patrimônio. A rentabilidade maior deste ano decorre principalmente da parcela investida na renda variável cuja rentabilidade foi de 27,34%.
Perfil Agressivo
O fundo Agressivo encerrou o ano de 2017 com uma rentabilidade de 15,30%. Em Dezembro, a carteira era composta por aproximadamente 7% de ativos indexados a inflação (IMA-B), 63% indexados a taxa SELIC e 30% em renda variável. O percentual de ativos financeiros de crédito privado é de 12% do patrimônio. A rentabilidade maior deste ano decorre principalmente da parcela investida na renda variável cuja rentabilidade foi de 27,34%.
SANTANDERPREVI
Autor: SantanderPrevi
Fonte: SantanderPrevi