quarta-feira, 15 de janeiro de 2025 10:35
Definir metas claras - e com prazos - dá materialidade aos objetivos financeiros
Trocar de carro, comprar a casa própria, fazer a viagem dos sonhos, conquistar determinado status de vida ou, simplesmente, colocar as contas em dia. Todo mundo tem objetivos que envolvem o dinheiro, e as metas financeiras são importantes para que se possa alcançá-los de forma organizada ao longo do tempo.
A depender da renda e da disciplina financeira, definir essas metas e conseguir cumpri-las pode ser um processo trabalhoso ou difícil. Pensando nisso, selecionamos orientações de especialista sobre o tema, para ajudar quem deseja organizar a vida financeira e mantê-la sob controle. Continue a leitura e confira!
O que são metas financeiras pessoais?
Metas financeiras nada mais são do que os passos intermediários necessários para alcançar objetivos financeiros, como explica Carlos Castro, sócio-fundador da rede de planejamento financeiro SuperRico e coordenador de relacionamento com associados da Planejar.
“Para converter sonhos em objetivos, é preciso dar materialidade a esses objetivos em termos de valor no tempo. Por exemplo, se uma pessoa planeja a aposentadoria no longo prazo, precisa estabelecer metas intermediárias, de médio prazo, para que consiga fazer a economia necessária para o futuro”, diz o especialista.
Em outras palavras, as metas quantificam os objetivos e ajudam a distribuí-los ao longo do tempo, de acordo com cada planejamento financeiro, conforme veremos a seguir.
Como definir metas financeiras?
Antes de definir metas financeiras pessoais, é preciso organizar as finanças – e isso invariavelmente passa pelo controle dos gastos.
Essa etapa, segundo Castro, costuma ser a mais difícil. Isso porque a maioria das pessoas associa o corte de despesas tão somente à perda de qualidade de vida, quando, na verdade, deveria se tratar de uma consciência financeira.
“Muitas vezes, basta reduzir gastos não essenciais (compras, viagens, restaurantes) para equilibrar o orçamento. Não é necessário cortar tudo o que se gosta, pois o segredo da organização financeira está no equilíbrio”, alerta.
Com os gastos mapeados e controlados, o próximo passo para a definição das metas financeiras é equacioná-las no tempo.
No curto prazo, costuma-se classificar os objetivos financeiros de até dois anos.
Aqui, o primeiro passo é sempre formar a reserva de emergência. Esses são os recursos que darão suporte a imprevistos financeiros de qualquer ordem – seja o simples conserto do carro até a perda do emprego.
Depois de garantida essa reserva, já dá para pensar no que se deseja adquirir em um espaço de tempo mais curto. Por exemplo, viajar nas próximas férias, trocar de celular ou equipar o home office.
Já no médio prazo, está tudo o que se deseja alcançar entre dois e cinco anos aproximadamente.
Conforme o tempo vai passando, é natural que, para alcançar os objetivos financeiros, os gastos sejam maiores. Logo, como metas de médio prazo, podemos considerar aquela viagem para o exterior, a troca do carro, um curso de especialização, e assim por diante.
Por fim, o longo prazo contempla os planos que esperamos concretizar depois de cinco anos.
Esses são os objetivos que exigem mais disciplina financeira, pois, em um espaço longo de tempo, muita coisa acontece no cenário econômico. Dependendo das oscilações da inflação, juros, crises financeiras e outras variáveis, podemos ser forçados a reprogramar boa parte do que havíamos planejado.
A lista de metas de longo prazo costuma ser extensa. Comprar a casa própria, constituir família, planejar a aposentadoria, abrir um negócio e fazer um planejamento sucessório são alguns exemplos.
Leia a matéria na integra no link abaixo:
https://www.infomoney.com.br/guias/metas-financeiras/
Autor: InfoMoney
Fonte: InfoMoney