quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025 10:26
O Ministério da Previdência Social divulgou nesta segunda-feira (10/2) o Relatório Gerencial de Previdência Complementar (RGPC), com informações consolidadas sobre as entidades abertas e fechadas ao final do 3º trimestre de 2024. As entidades fechadas terminaram o período com um superávit acumulado de R$ 791 milhões, contra um déficit acumulado de R$ 6,1 bilhões ao final do trimestre anterior, em junho.
O salto foi possível graças ao novo ciclo de elevação das taxas de juros conduzido pelo Banco central, que resultou em uma taxa Selic de 10,75% em setembro de 2024, influenciando positivamente as carteiras de renda fixa que representam cerca de 80% do portfólio do setor. Além disso, o Ibovespa saiu de uma performance negativa de -7,66% em junho para -1,8% em setembro, impactando positivamente as carteiras de renda variável, que representam 10,45% do setor.
Do total de 695 planos de benefícios das EFPC ao final do 3º trimestre, 437 operavam no positivo e acumulavam superávit de R$ 31,04 bilhões, enquanto outros 258 operavam no negativo e acumulavam um déficit de R$ 30,25 bilhões. O resultado financeiro do conjunto era positivo em R$ 791 milhões, segundo o RGPC.
A rentabilidade média das EFPC nos primeiros nove meses de 2024 foi de 5,4%, sendo de 5% nos planos BD, 6,1% nos planos CD e 5,7% nos planos CV. Já a rentabilidade média das EAPC foi de 4,1% nos planos coletivos e de 3,8% nos planos individuais. Num período de quase dez anos, entre janeiro de 2015 e setembro de 2024, as entidades fechadas renderam 167,6% enquanto as EAPCs tiveram uma rentabilidade de 121,1%.
O estudo aborda ainda informações sobre as populações das entidades abertas e fechadas, patrimônio, resultados, contribuições e resgates, benefícios pagos, custeio administrativo e rentabilidade dos planos, investimentos e previdência do servidor público.
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Autor: Investidor Institucional
Fonte: Investidor Institucional